Este site utiliza cookies. Ao navegar no site estará a consentir a sua utilização. Saber mais

Os negócios e os investimentos não são justos

Saiba que nem sempre existe justiça nos investimentos e negócios. A competição é enorme

dinheiro a sair do bolsoUm comentário no artigo que aborda casos de sucesso e o que podemos aprender com eles, pode ser visto aqui. Um leitor comentou o facto de haver irregularidades ou um sistema que favorecia alguém.

Quem espera justiça no mundo dos negócios, harmonia entre os pares, desengane-se, vivemos num mundo altamente concorrencial onde o insucesso dos outros pode até ser mais festejado do que os próprios sucessos :-(

Eticamente ou moralmente muitas situações podem ser condenadas, contudo temos de nos adaptar ao mundo em que vivemos, lutar por nós a todo custo.

Os salários baixos e os empresários

Muitas pessoas se queixam dos salários baixos que auferem, não querendo ser moralista nem elitista, as pessoas têm opções, têm que lutar pelos seus objectivos e não se resignarem ao que parece fácil (a forma mais fácil de ganhar dinheiro).

Se um empresário anda num carro topo de gama, os trabalhadores recebem o salário mínimo nacional, pode parecer injusto, mas quem é que arriscou o seu património para criar a empresa? Se um empresário for à falência ninguém tem pena dele, tem-se pena é dos pobres trabalhadores que vão ficar sem postos de trabalho.

É verdade que existem algumas situações de exploração de trabalhadores, o que não é correcto, mas existem também situações em que as empresas mal têm capacidade de pagar esses parcos salários e ainda assim entram em insolvência.

A justiça dos investimentos

Quando uma pessoa compra um acção é porque outra está a vender, assim um ganha e outro perde. Isto acontece sempre, mesmo que essa acção fique no mesmo valor durante muito tempo, pois assim a pessoa/entidade que comprou poderia ter investido noutro activo e obter rendimentos.

Quando se abre um restaurante, outros restaurantes irão perder clientes, se bem que por vezes pode haver uma alargamento do mercado, muitas empresas no mesmo.

Nos negócios prepare-se para ser explorado e explorar

O poder negocial dos clientes ou fornecedores que vão fazer tudo para retirar a sua margem de lucro, não é por acaso que o Continente não vende Arroz Cigala. Só não vende porque os responsáveis da Cigala não foram na “cantiga”/ pressão para baixar a margem de lucro dos proprietários (investidores). Mesmo que com isso percam uma fatia importante da facturação, já que o grupo de distribuição da Sonae, tem ampla distribuição geográfica. Por mim compro o Arroz Cigala no Jumbo ou Pingo Doce.

É um luta onde os mais fortes conseguem vencer muitas vezes, mas os pequenos também podem mostrar os seus argumentos. Nem sempre os negócios são justos do ponto de vista moral e ético, e muitos mais exemplos devem existir, de como por vezes o mundo dos negócios é altamente degradante. Por exemplo as burlas a empreendedores em dificuldades financeiras.

O princípio é básico tentar retirar aos outros para ficar com esse proveito. Todos queremos fazer o melhor negócio.

Na negociação, que deveria ser um processo onde todos ganham, vê-se que na maior parte das vezes uns ganham mais do que outros.

A vida é assim, não vivemos num mundo de fantasia onde somos todos amigos. Mas não quer dizer que não possamos ser todos os dias um pouco melhores. Um provérbio chinês que penso que se adapta bem a este artigo: “semeia o que queres colher”

Pesquisa do blog