História da Império Bonança
Artigo sobre a História da Império Bonança
O mercado nacional é pleno de exemplos da capacidade de adaptação dos empresários lusitanos às circunstâncias, nomeadamente a fusão de entidades para se enfrentarem as dificuldades num determinado período. É precisamente neste lote cada vez mais amplo que se inclui a Império Bonança (IB), nascida da unidade entre dois grandes grupos do sector, os quais, à passagem do milénio, necessitavam de ver consolidada a sua presença junto do público em geral mas já haviam esgotado as respectivas rotas individuais.
A formação da agora Império Bonança teve início ainda na década de 90 com uma série de negociações, não apenas entre ambas as marcas mas igualmente num espírito nativo de prospecção com vista ao estudo das melhores propostas. Contudo, a decisão final só foi conhecida no princípio de 2000, quando já se encontravam definidas algumas das estratégias que mais tarde se viriam a concretizar na prática, desempenhando um papel de extrema importância na abordagem aos (novos) potenciais clientes.
Orientada segundo o lema “Uma seguradora, duas marcas, duas redes”, a união Império Bonança propiciou um vasto conjunto de alterações à forma como tanto uma como a outra se apresentavam ao mercado. Houve um nítido esforço de renovação em vários aspectos por mútuo consentimento e o resultado foi a criação de uma entidade com um peso substancialmente ampliado em relação à fase pré-junção, de tamanha escala que colocou a IB nos lugares cimeiros do segmento em que se enquadra, o que não se verificava, a título singular, com nenhuma das empresas que lhe deu origem.
A fase de junção da Império com a Bonança foi encetada com a homologação de uma série de produtos e serviços anteriormente comercializados, que desde então passaram a ser vendidos em paralelo, daí a necessidade de fazer coincidir esse aspecto. A sequência lógica desta operação estratégica decorreu a médio prazo com a integração já efectiva, graças à qual a IB alcançou óptimos resultados, ainda mais significativos quando se analisa em perspectiva o cumprimento das metas estabelecidas à partida.
O lançamento da união corporativa entre aquelas duas entidades trouxe a consolidação de activos e passivos mas acima de tudo implicou o repensar da abordagem aos clientes, a tradução dessa atitude no contacto real e, consequentemente, os resultados cativos na prática, ou seja, o reflexo da mudança de paradigma mercantil em termos de liquidez a vários prazos (com especial incidência nas vertentes mais prolongadas). Obteve-se, assim, uma solidez complementar ao igualmente crucial aumento de esforços no que à unidade das estruturas da Império Bonança concerne, o que significou um crescimento de (grande) relevo na eficiência da resposta a nível geral.