Grátis ou para pagantes ?
Nos negócios é necessário estratégias para captar clientes. O Grátis pode ser um boa forma, mas não paga as contas
No mundo de hoje onde a busca pelo grátis, pelos descontos é uma febre. Importa definir estratégias que não deixem insatisfeitos os nossos públicos e ao mesmo tempo dê resposta às nossas necessidades financeiras.
Claro está que estamos a falar de negócios ligados à internet mas não só, onde por exemplo se pode cobrar pela formação via e-learning ou se pode facturar através da venda de um ebook. Contudo também se pode formar e disponibilizar conhecimento de forma gratuita. Pode subscrever um seguro onde o primeiro mês é grátis.
Uma das estratégias comerciais mais eficazes é oferecer algo no início e vender algo no final, está muito em voga na internet e é muito utilizado para versões de teste de jogos ou programas informáticos. O primeiro mês é grátis e a partir daí começa a pagar, mas só após conhecer e dar valor ao que experimentou, caso não pretenda não tem que renovar ou pagar.
O grátis é bom
Grátis ou gratuito é algo que é fornecido ou cedido não havendo valores monetários envolvidos. Grátis é uma palavra mágica que faz vender muitos produtos e serviços.
Se é grátis, a responsabilidade é menor, pois está disponível para todos. Mesmo na amostra de um produto que foi oferecido é fácil deitar fora caso não se aprecie, mas se se comprou é mais difícil.
Por vezes ao comprar determinado produto, recebe outro grátis, não é gratuito porque teve de comprar o primeiro!
O grátis é fantástico, mas também em certa medida, pois existem alguns abusos da utilização abusiva do termo “grátis”. Um exemplo é a história dos cartões de visita grátis. Os cartões de visita são efectivamente grátis mas terá de pagar o transporte dos mesmos, o que é justo. Contudo deixa de ser efectivamente grátis. O que não faz que seja uma má promoção.
O pago pode ainda ser melhor
As pessoas que pagam porque pretendem receber algo com valor, assim quem vende tende a possuir maior responsabilidade de satisfazer a necessidade. O cliente ao pagar pretende receber em troca algo com valor, algo que valha o valor despendido.
A exclusividade decorre quase sempre do valor ou preço das coisas, se é grátis atrai muitas pessoas, o que é pago faz as pessoas sonharem, através de processos que estudam o comportamento do consumidor percebe-se que é possível potenciar vendas e resultados.
Optar pelos 2
Nem sempre é fácil descobrir a fórmula para se actuar e poder oferecer o melhor dos 2 mundos, exclusividade e gratuicitidade. Quando se consegue pode-se caminhar e fazer florescer a actividade e a mesmo tempo ganhar algum dinheiro. Podem oferecer-se umas coisas e vender outras. Por vezes utiliza-se o aconselhamento para vender serviços e produtos, o que se for realizado de forma correcta e ética, todos ganham.
Seja como for e para se ganhar dinheiro tem de se vender, em alguma fase existirá lugar a uma venda e a um recebimento por essa venda. Pois hoje ninguém dá nada a ninguém, todos querem ganhar, e existem muitas formas para o fazer.
Uma frase que faz sentido recordar é : “o dar tira a venda“.
Tudo para dizer que às vezes uma estratégia comercial onde se oferecem bens é uma forma inteligente de angariar clientes, sendo também um sistema de divulgação poderosíssima. Se se conseguir um efeito de publicidade boca-a-boca, muito difícil nos dias de hoje pode ser perfeito.
