Fundo de emergência financeiro
Possuir uma reserva financeira como almofada de qualquer percalço é fundamental. O fundo de emergência deve corresponder às despesas fixas do período de um ano. A constituição do fundo de emergência deve ser o quanto antes e existem formas revolucionárias do fazer, sempre com o cuidado de ter alta liquidez e baixo risco.
Conselhos dos especialistas
A maioria dos especialistas financeiros podem aconselha-lo a investir num produto de risco de mercado baixo ou risco nulo, como por exemplo uma conta a prazo renovável mensalmente. Contudo existem outras opções para constituir o seu fundo de reserva ou de emergência para o caso de acontecer algo de imprevisto nas suas retribuições mensais. Para que a segurança esteja do seu lado escolha um produto financeiro com risco reduzido e com elevada liquidez.
Algumas ideias para constituir o seu fundo de emergência:
Depósitos a prazo: O produto mais aconselhado para este fim, rendibilidade reduzida e elevada liquidez, caso escolha um horizonte temporal alargado pode perder os juros do período anterior caso necessite de fazer um levantamento.
Certificados de aforro ou certificados do tesouro: O produto de investimento e poupança mais conhecido dos portugueses, tem prémios de permanência e pode ser transaccionado em qualquer balcão dos CTT. Tem elevada liquidez e pode ser movimentado em função do que necessita, já que utiliza unidades de participação. Poderá também ver a comparação entre certificados de aforro e certificados do tesouro
Planos poupança Reforma: O PPR pode funcionar também como fundo de emergência, caso as emergências que quer salvaguardar estejam de acordo com as condições de resgate do mesmo. Resumidamente: caso de doença e desemprego de longa duração. Tem também benefícios fiscais muito atractivos, 20%, pode funcionar com segundo plano de emergência, já que a sua movimentação não é das mais fáceis.
A constituição do seu fundo de emergência é mesmo importante, seja pela incerteza dos tempos que correm ou pelo nível de retribuição mensal inconstante. Altamente recomendado.
Uma ideia interessante será a criação de 2 fundos, dividindo desta forma os recursos e criando uma barreira de segurança, ou seja: em caso de dificuldade financeira utilizará um, enquanto o último funcionará em casos mais extremos. Evitando vender património ao desbarato para suprimir as necessidades de dinheiro.
Outra forma de pensar na constituição dos fundos de reserva, será pelo, objectivo: assim criar várias reservas: para a habitação, para outras responsabilidades financeiras, para a alimentação, para a saúde, para a formação, etc. Tudo é flexível, o que importa mesmo é constituir o seu o quanto antes, ou possuir estratégias para ultrapassar momentos de menor abundância. Prevenir o futuro é garantir maior qualidade de vida e menos stress para o futuro.
Nunca vez mal a ninguém ter uma eventual solução para possíveis imprevistos.
Outra boa forma é fazer um Seguro de Capitalização! 50,00 € por mês não custa nada….
sou um jovem empreendidor ,visto no que o nosso postal nos indica e uma melhor formar de poder investigar em grandes negócios,gostei da ideia. Adérito cassanje
Prezado Nuno Casimiro: a abordagem do tema da poupança individual ‘versus’ a propensão para o consumo é interessante para calcular os limites da racionalidade económica individual, i.e., a partir de que nível de rendimento é, ou não, possível poupar? Dito de outra forma, é lícito afirmar que um indivíduo que ganhe o Salário Mínimo, tem mais predisposição para o consumo do que um cidadão que ganhe 10 vezes mais, em igual período?
Por outro lado, questiono se, um depósito a prazo de pequeno montante, remunerado a taxas de juro líquidas próximas de zero%, deduzidos os encargos de manutenção de conta, não seja um investimento indiferente, ou até negativo.
Para concluir, apraz-me registar, com apreço, a sua cruzada para a melhoria da literacia financeira.