Doar e fazer bem aos outros. Ajudando-se a si próprio.
Saiba porque é importante ajudar os outros. Para além do Karma, é gratificante poder dar um pouco de alegria aos outros. Ser bom com os outros resulta
O acto de doar é quase sempre associado a doações em termos financeiros ou seja, dar dinheiro.
No entanto, a realidade é outra, podemos ajudar os outros ou a nós próprios de muitas outras formas. Acredito que o universo devolve o que nele projectamos: se damos acabamos por receber. Quanto mais não seja a gratificação pessoal de ter praticado algo que nos deixa feliz ou simplesmente por ser membro activo da comunidade a que pertencemos.
Feliz é a pessoa que pode doar, por uma única razão, porque pertence ao grupo que pode. Quem doa dinheiro é porque o tem. Quem doa sangue é porque o tem saúde. Só quem tem pode dar.
Doar é dar, ajudar quem precisa, distribuindo ou partilhando o que se possui. Proporcionar uma melhoria na qualidade de vida de outra. A satisfação acaba por ser pessoal.
Doar dinheiro
Com uma simples moedinha pode tornar realidade certos projectos e ajudar causas com grandes fundamentos. Quem pode deve ajudar financeiramente, seja a pessoas necessitadas ou organizações com causas nobres, como a luta contra o cancro. Doar dinheiro é a forma mais fácil mas nem sempre a melhor forma de ajudar os outros.
Doar tempo
Ajudar os outros pode passar simplesmente por utilizar o nosso tempo em benefício de outros. Por exemplo ajudar alguém com dificuldades a atravessar a passadeira. Como é que as pessoas conseguem olhar para o lado?
Doar roupa e mobiliário
Em todas as sociedades existem pessoas com maiores possibilidades que outras, assim minimizar os gastos ou contribuir para uma melhoria na vida de outros é meritório . Neste caso em particular estou-me a lembrar das crianças de famílias com menos recursos. As roupas das crianças ficam praticamente novas, pois como o crescimento é rápido pouco uso por vezes têm certas peças. Distribuir estas roupas ainda novas por algumas instituições é simples. As igrejas recebem e distribuem eficazmente estes artigos. Neste capítulo terei muito gosto em oferecer os brinquedos dos meus filhos, assim que eles o permitirem! No caso das roupas já temos um circuito de distribuição próprio (fica na família).
Doar alimentos
Só de pensar que existem pessoas a passar fome vejo a sorte que tenho, por vezes as pessoas são apanhadas em situações complicadas. Pode ter sido apenas uma decisão mal tomada que afectou o rumo das suas vidas. E nunca se sabe quem poderá cair um dia neste estado.
Uma organização que dá um enorme contributo é o banco alimentar contra a fome. O meu tributo pessoal as pessoas que fazem acontecer esta ideia.
Doar sangue e medula óssea
Esta forma pode ser vista pela vertente egoísta. Digo egoísta, porque ao doar sangue não estamos a ajudar os outros mas a ajudar-nos a nós próprios diretamente. Basta pensar que se formos intervencionados necessitaremos provavelmente de sangue para a operação. Aí utilizaremos o “nosso”. É uma forma de vermos as coisas. A medula óssea pode salvar uma vida, e o processo é tão fácil quanto dar sangue.
Ser dador de sangue ainda tem benefícios com reduções nas taxas moderadoras, não há desculpa para não ajudar.
Dar carinho e atenção
Uma das coisas que mais me sensibiliza é sem duvidas as pessoas que estão abandonadas em lares e hospitais, por vezes não têm família. É triste não ter alguém com quem conversar ou nos dê um pouco de carinho e atenção. São maioritariamente idosos e é nestas alturas que admiro bastante as culturas Orientais da forma como tratam os mais velhos.
Partilhar conhecimentos
Cada vez está mais valorizado o conhecimento, assim partilhar ideias e conceitos, dar opiniões pode ser uma forma de ajudar. Dar formação gratuita em motivação (auto ajuda) a desempregados, ensinar a empreender ou a gerir as finanças pessoais são algumas das formas possíveis. As possibilidades são imensas, em vez de facturar pode-se contribuir para a aprendizagem de outros.
Afinal não custa assim tanto ajudar os outros, e vai ser difícil encontrar desculpas para não contribuir. Mal está, quem precisa. Para terminar, um velho ditado popular do qual gosto bastante e faz todo o sentido ser aplicado na parte final deste artigo: “dar para receber”.
