Dificuldades na subscrição de Certificados do Tesouro
Artigo sobre Dificuldades na subscrição de Certificados do Tesouro
Para subscrever Certificados do Tesouro, produto de poupança disponibilizado pelo Estado Português deverá dirigir-se a uma estação dos Correios de Portugal para efectuar essa operação. Tal como se fazia e faz na subscrição dos Certificados de Aforro.
Contudo e devido ao excesso de produtos dirigidos às poupanças dos portugueses, as vendas forçadas estão em todo o lado, tentar convencer uma pessoa a subscrever outro produto que não os Certificados do Tesouro, com produtos de poupança banais que qualquer seguradora disponibiliza, parece-me um pouco desajustado, da postura que se espera de um funcionário/a dos Correios de Portugal.
O problema das comissões e objectivos
A lógica parece simples, existem objectivos e comissões em praticamente todos os produtos financeiros, assim para os funcionários o melhor é recomendar os que dão maior comissão e deixar os interesses dos clientes de parte. Não se pode é vender através de técnicas agressivas de venda que nem todos são imunes, tais como: simulações dos produtos alternativos com demonstração dos rendimentos gerados ou mesmo tentar confundir os potenciais subscritores com as taxas de juro para maturidades diferentes, já que a rentabilidade dos Certificados do Tesouro até ao 4º ano é só de 1,40%, muitos protutos podem superar este valor, já os 4,30% anuais para maturidades superiores a 5 anos é que já é difícil para a mesma classe de risco.
Informação em excesso
A cantiga até é boa, “estou só a informar”, pois, mas produtos com privação do capital por 5 anos e com taxa anual de 2,55%, não é nada de especial, especialmente se as Taxas de juro subirem nos próximos meses ou anos, e não é difícil já que que está a mínimos históricos, estão bem próximas dos 0%. Um desses produtos propostos rendia 0 nos primeiros anos e 13,5% no último ano, nitidamente um negócio para os mais distraídos.
Existem ocasiões em que o melhor é dispensar opiniões e aconselhamento, especialmente se o mesmo tiver segundas intenções. Resumo: toda a atenção é pouca para lidar com situações que podem lesar os nossos interesses.