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Clubes de investidores ou de investimento

Um clube de investimento não é mais do que uma associação de pessoas (investidores), com os mesmos interesses. São pessoas que se agrupam por forma a partilhar ideias, visões, riscos e a usufruir de benefícios da redução de custos de transacção e de guarda de títulos. Estes clubes de investimento são regulamentados pelo Código das […]

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Um clube de investimento não é mais do que uma associação de pessoas (investidores), com os mesmos interesses. São pessoas que se agrupam por forma a partilhar ideias, visões, riscos e a usufruir de benefícios da redução de custos de transacção e de guarda de títulos.

Estes clubes de investimento são regulamentados pelo Código das Sociedades, pois têm personalidade jurídica. Não se pode dizer que está figura jurídica seja muito popular entre nós. Também foi difícil encontrar informação que pudesse elucidar-me melhor sobre o assunto, apesar de no passado já ter lido num site de uma instituição financeira que abordava este assunto de forma bem compreensível, agora já não se encontra essa informação disponível.

Existe no mínimo um clube constituído em Portugal: Associação de investidores

As vantagens

  1. A partilha ou diluição de riscos são sempre uma boa ideia para quem quer investir de forma controlada.
  2. Partilha de conhecimentos e ideias de investimento e usufruir de investidores com elevadas conhecimentos dos mercados.
  3. A redução de comissões nas transacções nos mercados, deriva muito pelos montantes envolvidos, pois como sabemos os custos são menores quanto maior for o valor da transacção, percentualmente.

Desvantagens

  1. A credibilidade destas associações são intimamente ligas ao desconhecimento da existência das mesmas.
  2. Público alvo com propensão para o risco e com capacidade financeira.
  3. O mínimo de entrada num clube de investimento pode ser superior a 50.000€.

A alternativa

Não sendo propriamente uma alternativa, um produto que se assemelha aos clubes de investidores são os fundos de investimento. Os fundos de investimento, com as suas diferentes políticas de investimento e por serem um dos produtos financeiro massificados nos últimos anos. Vieram de certa forma apresentar-se como um mecanismo de investimento com alto poder para diversificar,  apesar de serem formas de investir bastante distintas.

A partilha de risco, redução de custos e gestão profissional são dos seus maiores argumentos, contudo nos fundos de investimento são cobradas várias comissões, nomeadamente de gestão que pode representar um custo elevado, vulgarmente é em torno dos 2%. O participante no fundo não interfere com a política de investimentos nem com as suas decisões.

Alternativa familiar

Uma das formas de utilizar os benefícios de um clube de investidores ou investimento, eliminando a burocracia associada é juntar alguns elementos da familia e constituir uma conta dedicada aos investimentos financeiros.

Claro que tudo deve constar num documento onde se esclarece alguns pontos: quem/como se decide o que comprar/vender, quem dá as ordens de bolsa, política de distribuição de resultados, o que fazer em caso de desistência de um membro e todos os aspectos que possam suscitar no futuro pontos de desacordo.

Para quem tem boas relações familiares e pouco dinheiro para investir pode ser uma ideia bem útil

Existem outras formas de investir de forma partilhada, nomeadamente através da constituição de uma sociedade comercial (empresa). Esse tema será abordado num novo artigo.

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