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Banco Privado Português

Artigo sobre o Banco Privado Português

Fundado há cerca de 16 anos por João Rendeiro, o Banco Privado Português (BPP) surgiu na sequência da “badalada” aquisição da Sociedade de Investimentos Incofina ao Grupo BCP, mas apenas ganhou o nome com que funciona actualmente em 1996, data do início das suas operações como instituição bancária.

A expansão além-fronteiras deu-se já em Outubro de 2003, em Espanha, com direito a anúncio efectuado com toda “pompa e circunstância”, em plena Ellipse Foundation, no Museu Raínha Sofia. Contudo, o sucesso pretendido acabou por não se confirmar, precipitando a estagnação precoce da desejada internacionalização, cuja continuidade nunca chegou a realizar-se, como se explica brevemente no próximo subtexto.

No mesmo ano em que a entidade reguladora do sector aprovou o novo estatuto da instituição, esta constituiu a sua primeira off-shore nacional, na Madeira, paralelamente com um reforço de capital superior a 700 milhões de euros, impulsionando desta forma o seu crescimento em terras lusas. No entanto, o fortalecimento dos cofres continuou até 2002, sempre com montantes acima dos 500 milhões de euros, tendo a injecção de verbas parado em 2003, ano que coincidiu com o início da “fase negra” do BPP.

Falência anunciada por alegada corrupção

Apesar de um bom volume de negócio nos anos de activo, 2008 foi um definitivo ponto de viragem para o Banco Privado Português, cujos problemas se agravaram menos de seis meses depois da exposição do polémico “Caso BPP”, despoletado por vários sinais de suposta corrupção perpetrada por altos cargos da instituição.

Desde o início do processo que envolve elementos da administração, diversas entidades já intervieram para evitar o fim de mais uma empresa do sector financeiro nacional, incluindo o Governo e o Banco de Portugal, bem como particulares, nomeadamente investidores privados.

Contudo, os resultados previstos ainda não surgiram e perante a inevitabilidade de encerrar o BPP, já foram apresentadas diversas propostas para fechar oficialmente as portas do banco, embora essa acção esteja longe de se concretizar, dado não haver fim à vista para a investigação que decorre nos tribunais, cuja conclusão será essencial para que sejam tomadas decisões peremptórias relativamente à empresa.

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