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Banco Português de Investimento – BPI

Artigo sobre o Banco Português de Investimento – BPI

Não é das mais antigas instituições bancárias em território nacional, mas a confiança que incute nos clientes tem proporcionado ao Banco Português de Investimento (BPI) um crescimento e volume de negócio acima da média, de tal forma que foi recentemente considerado como uma das empresas mais sólidas do sistema financeiro nacional.

O principal público-alvo são as empresas, embora essa tendência tenha vindo a ser gradualmente alterada, passando a carteira de clientes a ser bastante mais heterogénea, transitando de uma (quase) exclusivamente do sector financeiro empresarial para uma amálgama bem conseguida com o sector particular. A nova aposta de mercado parece ter sido bem-sucedida e foi o principal motivo responsável pelo crescimento do BPI na última década.

Actualmente o grupo comercial goza de uma rede de 700 balcões em Portugal, além dos 39 centros de investimento, 20 dedicados apenas ao crédito à habitação e mais de 11.800 parceiros. A distribuição é ainda constituída por 46 postos de apoio às empresas, seis para clientes institucionais e outros tantos para assegurar o HomeBanking (BPI Net) e o atendimento telefónico (BPI Directo).

Com uma actividade constante desde o seu início, em 1981, esta entidade bancária está presente em vários países pelo mundo fora, entre os quais Angola, nação onde possui um quarto do total bruto de negócio no sector de financiamento comercial. Detém igualmente uma importante quota na Península Ibérica, onde actua sob a égide da Banca de Investimento, especializada em private banking, corporate finance e acções.

Uma das grandes alterações no BPI foi concretizada em 1995, ano em que a sociedade decidiu reforçar o seu capital social ao constituir duas sociedades de holding, o BPI Participações e BPI Capital, associando-as à já existente Inter-Risco, aberta quatro anos antes e tornada na gestora de investimento, reforçando a posição do grupo nos mercados em que se encontra presentemente.

Na sequência das alterações supra-referidas, foi em 2001 que o banco decidiu voltar a reorganizar as suas estruturas e fundir o BPI Private Equity, BPI Participações e BPI Capital no BPI SGPS, tendo-se transferido o poder desta última no BPI Ventures, cujo peso decisório no grupo mãe aumentou consideravelmente graças à aliança.

As derradeiras alterações no BPI sucederam-se em 2005 e 2007. A primeira acção surgiu com a aquisição de 17 por cento do Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento (IAPMEI), na Inter-Risco, dois anos antes de ser aberto um fundraising, fundo de solidariedade, na continuação de uma política de apoio social que o BPI tem procurado fomentar desde a sua fundação.

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