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História do Banco Nacional de Crédito Imobiliário

Artigo sobre a História do Banco Nacional de Crédito Imobiliário

Após um longo período de independência como instituição do sector financeiro, o Banco Nacional de Crédito Imobiliário (BNC) foi adquirido em 75 por cento pelo então emergente Banco Popular (BP), numa calculada estratégia para fortalecer o grupo que ganhava consideravelmente terreno no mercado lusitano.

Controlado por Américo Amorim, o BNC perdeu a sua designação original em 2003 aquando da transferência do poder bolsista para a entidade que nessa data lhe tomou o pulso. No entanto, apenas alguns meses depois dessa mesma transacção o BP ficaria na posse total da instituição bancária para efeitos accionistas, tendo o BNC sido integrado na estrutura multinacional do Banco Popular.

Num espaço de tempo inferior a dois anos, aquele que foi o Banco Nacional de Crédito Imobiliário extinguiu-se por completo. O poder de decisão e tudo aquilo que lhe estava associado passou a ser detido pelo seu comprador, mas embora complexa, a operação (breve) foi realizada com sucesso e sem o levantamento de quaisquer problemas, no seguimento da linha de fusões que desde o início destes actos tinha vindo a ser levada a acabo pelo Banco Popular, actualmente uma das maiores instituições do sector.

Consolidação dos grandes grupos

A aquisição do BNC aconteceu precisamente no auge da crise económica e financeira que atingiu os países desenvolvido no virar do milénio, tendo coincidido (curiosamente e para efeitos de lucro) com o período de expansão daquele para a internet, encetado com o enorme impulso dado pelo BNC.net, cuja aceitação no mercado foi superior ao esperado e provocou a subida inédita das acções da entidade.

Na sequência da compra de concorrentes que o BP tinha vindo a fazer desde 2000, o Banco Nacional de Crédito Imobiliário era, por isso, um negócio que se esperava e já previamente anunciado pelos especialistas. Quando ocorreu, a surpresa foi praticamente nula e os clientes tinham inclusive sido alertados de forma implícita para a alteração que se viria a concretizar em 2003 com um suave período de transição.

Os produtos, serviços e carteira activa do BNC estão presentemente sob a directa e exclusiva administração do Banco Popular, entretanto transformado num dos principais grupos bancários europeus. Referência no sector pela sua solidez e sobretudo liquidez a curto e médio prazo, o BP acabou por viabilizar alguns dos projectos pendentes no Banco Nacional de Crédito Imobiliário e alargar o leque de opções à disposição de quem procura soluções no mercado português.

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