Banco Finantia
Artigo sobre o Banco Finantia
As bases do português Banco Finantia (BF) foram estabelecidas em meados de 1987 no país que o viu nascer, mas neste momento já se expandiram com um acentuado volume de negócios em Espanha, Brasil, Ilhas Caimão e Rússia, além dos diversos escritórios de prospecção instalados em metrópoles centrais como Londres ou Nova Iorque.
A actividade da instituição concentra-se especialmente nas nações supra-referidas, onde conseguiu até hoje uma importante quota de mercado de forma directa ou indirecta, nomeadamente através de outras entidades financeiras. Porém, os segmentos explorados pouco variam, com uma incidência particular no crédito ao consumo, banca privada e de investimentos, áreas em que o BF possui uma vasta experiência a nível internacional.
Os hipotéticos mercados além-fronteiras não foram, no entanto, colocados de parte, pelo menos a julgar pelas sociedades financeiras de corretagem abertas nas capitais bolsistas dos Estados Unidos da América e Inglaterra. É destes pólos de assaz importância que emanam algumas das estratégias da instituição, criadas com o pensamento global do que se passa com os mercados mundiais, o que torna o Banco Finantia numa entidade de referência e não somente mais um banco encetado para gerar lucros com a especulação de títulos à escala planetária.
A ética dos cinco princípios
Em consonância com outros grupos do sector, o Banco Finantia desenvolveu a sua própria filosofia de actuação, operando em pilares básicos realçados pela instituição e assentes na excelência, experiência internacional, inovação, independência e solidez financeira, valores considerados imprescindíveis na política dada a conhecer aos seus clientes através dos habituais canais de contacto com aqueles.
De acordo com o quadro ético do BF, os princípios enunciados serão ajustados com a linha seguida pelos seus colaboradores, apresentados como profissionais qualificados e dispostos a ajudarem os requerentes dos produtos e serviços da instituição. Contudo, o princípio da independência tende a ser o mais valorizado, sobretudo em tempo de crise, tradicionalmente “impulsionadora” de fusões infindáveis.
Recorde-se, no entanto, que a Caixa Geral de Depósitos (CGD) injectou em 2008 cerca de 200 milhões de euros no Finantia a título de empréstimo, na sequência das polémicas intervenções governamentais que levaram à nacionalização do Banco Português de Negócios (BPN) e à concessão de 120 milhões de euros ao Banco Privado Português (BPP). Porém, o valor acabou por catapultar o poder económico do BF, cujos lucros aumentaram 12 por cento em 2009, atingindo assim os 12.1 milhões de euros no ano passado, verba que não inclui o montante adiantado pelo Estado.
