Banco Espírito Santo – BES
Artigo sobre o Banco Espírito Santo – BES
Foi no ano passado que o Banco Espírito Santo (BES) comemorou o 140º aniversário e outros tantos são os que a administração pretende manter a instituição na linha da frente do mercado nacional. Nem mesmo a crise económica e financeira abalou a empresa, cujo volume de negócio tem crescido a olhos vistos graças a uma boa política de gestão apostada no futuro, salvaguardando o presente com as lições aprendidas no passado.
A aventura no ramo teve início em 1869 com o empenho do seu fundador, José Maria do Espírito Santo, o responsável pela criação de um império monetário apoiado por três sócios maioritários além de si, o dirigente máximo. Mas foi na sequência de um intento inicial, que levou à construção de quatro espaços bancários, que surgiu o BES tal como hoje o conhecemos.
O princípio da actividade como banco aconteceu em 1920, mais concretamente no mês de Abril, altura em que se verificou o registo de “banco”, tendo-se substituído o estatuto anterior de casa bancária, consolidando-se a posição das sucursais irregulares com a identidade de um grupo sólido. Contudo, apenas uma agência instalada em Torres Vedras sediava a instituição inicialmente, que mais tarde se alargou a uma rede com um tamanho assinalável para um país com a dimensão económica de Portugal.
Já no decurso dos anos 20 do século passado, a força do BES ganha novo alento com o compulsivo encerramento de um grande número de bancos e casas bancárias que serviam os cidadãos lusos, chegando ao topo das maiores empresas do sector no final da década. No seguimento de um percurso imaculado, a instituição assume a liderança no segmento dos particulares em 1936/37, tendo conseguido manter essa posição durante algum tempo, oscilando actualmente dada a grande dinâmica que caracteriza a banca.
Nas quatro décadas seguintes o banco adoptou novas directrizes apontadas para a inovação e foi neste contexto que vingou no pioneirismo da concessão do crédito individual e dos cheques de viagem, lançados em 1965 e 1967, respectivamente. Cinco anos depois investe no estrangeiro, fundando o Libra Bank em parceria com outras entidades internacionais, a que se juntaram as suas quotas no Banco Inter-Unido de Luanda, de que o BES é igualmente co-fundador.
Uma das iniciativas de relevo mais recentes foi a abertura do Banco Internacional de Crédito (BIC), no decurso do ano de 1986, antes de haver lugar a uma nova privatização da instituição, que deixa de ser Banco Universal e toma as fileiras de Grupo Financeiro Global como Grupo Banco Espírito Santo. Estes dois marcos de assaz importância contribuíram para o crescimento da empresa, fortalecendo em simultâneo o papel de responsabilidade que possui hoje em dia.
WebSite: www.bes.pt