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Análise para montar uma empresa de Gestão de condomínios

Análise do negócio da gestão de condomínios.

Cobrar por efectuar vistorias a imóveis e contratar serviços é a função principal dos administradores de condomínios mas pode ir muito para além disso. É relativamente fácil implementar um empresa neste sector já que tal não o obriga a licenciamento ou outros constrangimentos legais. Pouco mais é preciso para além dum escritório, computadores e o  conhecimento da actividade, se bem que uma boa rede de contactos pode ajudar bastante. A administração de imóveis em regime de  co-propriedade é obrigatória por lei e já foi aqui abordada no artigo: Alternativas para a Gestão de condomínios.

As modalidades na Gestão de condomínios

Existem essencialmente 3 modalidades de operação para oferecer aos proprietários, que vão desde: Gestão alargada, onde se realiza as tarefas de gestão e também executa as funções de limpeza, manutenção e reparação do imóvel.

Gestão de serviços, a forma mais simplificada e , onde se efectuam apenas contratos com empresas externas através de consultas ao mercado, faz a gestão mas não executa trabalhos no imóvel. Gestão documental, trata de toda a parte burocrática do processo de gestão de um condomínio.

Franchising é um possibilidade

As empresas que atuam em regime de franchising têm conseguido uma boa implantação no mercado, contribuindo para que os proprietários sintam uma necessidade crescente deste tipo de serviços, é fácil competir com as mesmo em preço, já em notoriedade é mais difícil, pois algumas ocupam um lugar de destaque fazendo-se imediatamente uma associação à actividade.

Saber fazer é fundamental

Para ser um profissional na gestão de condomínios serão sempre necessários conhecimentos específicos para esta actividade, existem até cursos de especialização para dotar os administradores de imóveis do conhecimento específico.

A parte legislativa inerente à actividade é elevada, conhecer todas elas é fundamental, resoluções de conflitos, acções em tribunal serão uma práctica corrente nas relações entre co-proprietários dos imóveis. No entanto existem bastantes manuais sobre o assunto que podem ser estudados, tal como programas informáticos que facilitam em muito as tarefas.

Arrancar com o negócio

Como para a maioria dos negócios a fase mais complicada é mesmo o arranque,  angariar os primeiros clientes, existem algumas técnicas que podem ajudar nesta fase crucial, nomeadamente parcerias com construtores civis podem ser a porta de entrada na Administração de um novo condomínio.

Uma boa estratégia de comunicação, com investimento sério pode ser o passo para conquistar os primeiros clientes, se possível oferecendo condições especiais para o primeiro ano através de promoções.

Limitações ao negócio da gestão de condomínios

Sem margem para dúvidas o maior entrave ao crescimento deste tipo de empresas é mesmo o facto das reuniões anuais de condóminos deverem ser até ao dia 15 de Janeiro,  conforma a lei o determina, ora isso apresenta um enorme constrangimento. Já que são necessários elementos para presidir a essas reuniões. Mesmo que se ultrapasse o limite imposto por lei e se agendem reuniões durante todo o primeiro trimestre o ano. Seria possível efectuar 90 reuniões, mas nem sempre existe quorum para iniciar estas reuniões, tornando este acto um autêntico inferno para as empresas de gestão de condomínios.  Marcar reuniões aos Domingos também não me parece de pouco bom tom, seja para os condomínios ou como para os elementos da empresa .

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