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Loja para venda de produtos em 2ª mão

Artigo focado no comercio de produtos usados. Apresentação de ideias para criar uma loja de artigos usados

O negócio da venda de artigos usados não é novo, é até bastante antigo!

Hoje vamos analisar pequenos artigos que estão um pouco por todas as casas, pois o mundo dos produtos usados é gigantesco, pode ir de um conjunto de toalhas, um livro, uma caneta, um jogo, mobiliário, electrodomésticos, etc.

Este artigo vem dar reposta a várias solicitações pedidas através da página de análise de ideias de negócio, pois isso vamos centrar-nos na comercialização de artigos usados através de uma loja. Assim será vista sob uma perspectiva abrangente do que comercializar.

A ideia do negócio é simples: comprar por quase nada e vender com uma boa margem.

O tipo de loja

Antes de mais é necessário saber que tipo de loja se tem em vista, se abrangente ou se temática, será uma opção estratégia que pode ser importante, existem até bastantes oportunidades, conceitos inovadores que podem ser criados através deste conceito de negócio que irei abordar mais adiante.

No mercado já existem algumas lojas multi-artigos (vende-se de tudo um pouco), apresentam uma grande variedade de objectos, que podem ir de uma computador a um anel. Neste tipo de estabelecimento comercial existe uma grande dificuldade em atribuir o preço aos bens. Pois se a diversidade é muita é necessário ter uma cultura geral bastante alargada, não vá aparecer alguém com um quadro do Cargaleiro e pedir uma valor de 50 ou 100€, e a pessoa recusar o negócio por pensar se tratar de alguma obra amadora.

Saber distinguir ouro (falso e verdadeiro) também pode dar jeito! Ou comprar uma máquina fotográfica por um valor superior ou próximo ao que é vendido novo também pode causar dissabores. É necessária muita informação, alguma pode ser conseguida através de uma pesquisa na internet , nomeadamente preços, mas se os produtos tiverem alguma avaria camuflada (detectável apenas por especialistas) pode ser um mono que se está a comprar.

Os fornecedores

Os fornecedores dos bens são também clientes finais, o ideal é fazer trocas, artigos de baixo valor por artigos de maior valor. A origem dos bens pode ser diversa, mas não será de estranhar se aparecerem artigos furtados para comprar. As questões legais não devem ser descuradas pois é proibido por lei ser receptor de material furtado.

Alguns dos motivos que levam as pessoas a vender os seus bens nas lojas de artigos de 2ª mão são: falta de dinheiro, artigo sem utilidade e ou aquisição duma evolução do mesmo. No entanto, o proprietário tem várias soluções para se desfazer destes bens. Na internet existem variados sites de venda de objectos de 2ª mão, contudo têm o grande inconveniente dos custos de expedição e o medo dos consumidores serem enganados também os afasta deste tipo de comercialização.

Soluções para o proprietário dos bens, como alternativa (concorrência):

  • Venda através de sites de classificados
  • Venda através de anúncios em Jornais
  • Venda a conhecidos (rede de contactos)

Dar também é boa ideia

Hoje tenta-se vender o que anteriormente era oferecido, antes doava-se (dava-se) roupa a pessoas necessitadas, hoje tenta-se vender essa mesma roupa. Antigamente dava-se um carrinho de bebé a alguém com menores posses ou simplesmente ficava para um familiar hoje vende-se praticamente tudo.

A concorrência

Se as lojas multi artigos são ainda recentes, os antiquários, os alfarrabistas,  colecionadores e casas de penhor são actividades muito antigas que sempre compraram o que tinha valor. Também as empresas ligadas à indústria podem ser receptoras de artigos usados. Uma loja de pranchas de surf, pode ter uma secção de pranchas usadas para venda, que poderá ser proveniente de retomas ou de compra directa.

Os objectos sem valor podem ser a reciclados. Ora, aqui está a oportunidade, as pessoas em vez de deitarem fora (para o lixo) tentam vendê-los e todo o dinheiro que receberem é lucro, pois caso fosse jogado no lixo não valia nada.

Para os objectos de baixo valor, fica aqui um pequeno reparo,  se a tentativa de venda for através de uma loja que pressuponha uma deslocação, o valor da venda pode não cobrir os custos de transporte!

As oportunidades neste tipo de negócio

Analisando bem o conceito que está por detrás do negócio dos artigos usados e em 2ª mão, o facto de se concentrar num nicho de mercado ainda pouco explorado, pode ter algum sucesso pela novidade. Exemplos:

  • Loja de bicicletas usadas
  • Loja de material de apoio à locomoção (cadeira de rodas, andarilhos, canadianas)
  • Loja de relógios usados

A reparação ou limpeza deste tipo objectos é um serviço adicional e que constitui valor. No caso dos relógios é especializado, em bicicletas e outro tipo de objectos apenas é necessário uma boa dose de aptidão para as pequenas reparações.

As ameaças

Todos os artigos tecnológicos são um enorme perigo, pois o valor dos mesmos é decrescente. Um televisão plasma podia custar 2500€ nova, com o passar do tempo foi possível comprar esse mesmo plasma por 750€ (novo), o caso dos computadores é semelhante, hoje custa 1500€ e daqui a uns meses pode-se comprar por metade do preço (novo). Assim neste tipo de artigos é preciso muito cuidado com as avaliações.

Com os custos de produção a serem cada vez menores, os artigos mais modernos podem estar nas lojas cada vez mais baratos, e isso compromete a actividade, pois caso a avaliação dos artigos seja mal realizada, pode-se perder bastante dinheiro.

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